1939 - Vicente Ângelo Gomes da Silva (1881-1954) faz a doação a seus filhos Vicente Bettencourt Gomes da Silva(1902-1960), Jorge Bettencourt Gomes da Silva (1913-2008), Maria José Bettencourt Gomes da Silva (1904-2000) e genro Mário Humberto Camacho Galvão, de uma construção urbana já edificada numa faixa de terreno do seu jardim, com portas 15, 17 e 19, da Avenida Zarco, Sé, Funchal.
No Diário de Notícias de 10 de maio de 1939, p. 5, pode-se ler a seguinte notícia, com o título Prédio moderno: “Estão já inteiramente concluídas as obras do magnífico prédio mandado construir por Vicente Bettencourt Gomes da Silva e irmãos ... Pelas suas linhas arquitetónicas, óptima construção e privilegiada situação, o novo prédio fica sendo uma das sumptuosas edificações do Funchal moderno, com interiores amplos, iluminados segundo os mais aperfeiçoados processos. São dignos do maior louvor os seus proprietários que vieram contribuir com aquela esplêndida construção para o embelezamento do Funchal”
1940 - O prédio foi inscrito na Conservatória do Registo Predial do Funchal, com o número de ordem topográfica 828, no ano 1940, com a seguinte descrição: “Um prédio urbano de 3 pavimentos, construção moderna e boa, coberto por um terraço de cimento armado, com 2 lojas no réz-chão, 1 divisão no 1.º andar e 1 no 2.º; confrontado pelo norte e oeste com Vicente Ângelo Gomes da Silva, Sul com o Edifício dos Correios, leste com a Avenida, com a superfície coberta de 150 m2”. (Conservatória do Registo Predial do Funchal - 1.º Ref 604 - Freg. Sé. Artigo urbano: 828 - ano de inscrição: 1940).
Neste ano é realizado o aluguer de parte do edifício, ao Centro de Columbofilia do Funchal, mais precisamente do espaço circunscrito ao terraço, onde foram colocados vários pombais.